O QUÊ?
O governo brasileiro está negociando com o governo cubano a "importação" de seis mil médicos.
POR QUÊ?
A intenção do governo é melhorar a saúde brasileira, suprindo a falta de médicos por todo o país, principalmente no interior e em cidades menores, que não são tão "atrativas" para esses profissionais.
A intenção do governo é melhorar a saúde brasileira, suprindo a falta de médicos por todo o país, principalmente no interior e em cidades menores, que não são tão "atrativas" para esses profissionais.
TÁ, MAS E DAÍ?
O grande problema dessa decisão, segundo o Conselho Federal de Medicina, é que esses seis mil profissionais não terão que fazer o Revalida -exame que testa a qualidade profissional dos médicos formados no estrangeiro- para poder exercer a profissão aqui, colocando em risco a saúde da população brasileira. Atualmente, médicos formados no exterior só conseguem autorização para trabalhar no Brasil se passam por esse exame, e a mesma situação é vivida por médicos que se formam aqui e devem passar por testes parecidos para conseguir seu diploma no estrangeiro. O presidente do CFM afirma não ser contra a vinda desses profissionais para o país, desde que passem pelo exame e provem assim sua competência.
O grande problema dessa decisão, segundo o Conselho Federal de Medicina, é que esses seis mil profissionais não terão que fazer o Revalida -exame que testa a qualidade profissional dos médicos formados no estrangeiro- para poder exercer a profissão aqui, colocando em risco a saúde da população brasileira. Atualmente, médicos formados no exterior só conseguem autorização para trabalhar no Brasil se passam por esse exame, e a mesma situação é vivida por médicos que se formam aqui e devem passar por testes parecidos para conseguir seu diploma no estrangeiro. O presidente do CFM afirma não ser contra a vinda desses profissionais para o país, desde que passem pelo exame e provem assim sua competência.
Outra questão discutida pelo Conselho e por profissionais e estudantes de medicina é que não faltam médicos no Brasil, mas falta estrutura. De acordo com eles, muitos médicos recusam-se a ir trabalhar no interior pelas condições precárias a que têm que se expor, como a falta de ferramentas de trabalho, aparelhos e leitos.
